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sábado, 7 de junho de 2014

Sobre o nada (sendo tudo)

Lágrimas.

Não sei direito o motivo pelo qual estou chorando, mas eu juro que não queria que elas caíssem. A verdade é que me enfiei nesse sentimento e acabei sozinha, afogada, sufocada, magoada e em lágrimas. A dor do esquecimento, dizem muitos, é desnecessária porque todos vamos ser esquecidos um dia.. A vontade de ser especial se faz óbvia, por motivos extremamente óbvios. Mas, e o amor? Que tipo de desculpa vou inventar pra sentir o amor e sentir o medo de quem eu amo me esqueça e morrer de vontade de ouvir dessa boca que eu conheço tão bem um "você é especial"? 

E o orgulho? Engulo? ...


O amor da minha vida errou e acertou e me amou e me feriu. E depois de tanto, sinto como se tivesse que amá-lo incansavelmente até o fim da vida. Com o peito cheio de amor e o olho cheio de lágrimas, num labirinto sem saída de momentos felizes numa vida triste, é onde me encontro agora. Só vejo a solidão partindo de encontro a mim. Só sinto o enforcar de uma corda no pescoço a cada vez que meus olhos encontram os seus. Nosso encontro é fogo, nós somos pólvora.  

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