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Escape

          Não sei porque criei essa página, com o passar do tempo eu vou saber. Talvez ela seja de textos que talvez nunca teria coragem de publicar, por serem pessoais demais... ou tenham palavras impróprias para alguns. 




     Pra me resumir agora? Só isso: CARALHO, QUE MERDA! Pois é, a minha vida tá difícil, tá toda cheia de problemas, bem de cabeça pra baixo. Fico me perguntando onde está o amor das pessoas, onde está a compaixão que muitas delas dizem ter. Esse "mundo moderno" entra em conflito com minha verdadeira identidade segundo após segundo! Não há coisa mais difícil do que ver os valores do mundo se perdendo gradativamente a cada amanhecer. Tô simplesmente farta de tudo, principalmente do fato de que sozinha não posso mudar nada e digo isso porque não há ninguém com disposição física e mental para lutar com tanta coisa feia nessa sociedade. 


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     PUTA QUE PARIU, disse a princesa. Não sou a princesa mas digo também. Que merda é essa? Onde é que eu tô de verdade? Por que tanta culpa, cara?! São tantas perguntas sem respostas que até me assustam. Chega, mundo! Já não tenho mais esconderijos nem refúgios, já me levaram tudo. Honra, respeito, amor, temor, paz, alegria. Deixaram-me todos os antônimos. Agonia, vergonha, covardia, medo, desamor, tristeza... Não há palavras suficientemente descritíveis para esse momento deplorável em que me encontro. Não me resta mais nada além de esperar. O que? Nem sei... talvez algo que me tire aqui, talvez algo que me faça sorrir.


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     Não. Eu não quero ter sucesso por escrever críticas. Eu não quero que meu possível sucesso tenha como base as tragédias dos outros, não. Eu não quero ser uma Tati Bernardi. Com todo o respeito, ela escreve pra caramba, mas não quero ser contra o amor convencional, aquele ora chora, ora ri. Eu gosto desse amor. Não vou escrever mal de um homem porque ele me faz sofrer. Não li todos os textos dela mas quase tudo o que li foi nesse sentido. Eu não quero desapegar. Quero escrever bonito, amar bonito, viver bonito. Não quero sentir e parar no amargo da vida, no flagelo da dor, no escuro do brilho. Quero mostrar que o amor tem dessas coisas de ri e chora, de apanha e sara, de dói e passao amor é algo previsível, gente. O final muda só de vez em quando. Quero mostrar a todos a calma que o amor nos dá, os sorrisos bobos, a paixão eterna. Também tenho que dizer que o amor desespera e que a falta dele enlouquece. Quero provar que o amor é bom e que as pessoas é quem não sabem amar. Não vou aceitar uma legião de 'fãs' que não acreditem no amor, que não esperem nele. O coração das pessoas tem que ser aberto. E fim.


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     Tinha vindo aqui pra falar de amor. Tinha um texto pronto na cabeça, louco pra se esvair em letras e mostrar como o meu coração está em chamas, dolorido, louco de vontade de sorrir porém sempre chorando. Minha cabeça já tá aqui, chorando e confundindo meu coração de novo. Percebi que não tô preparada pra escrever e que é melhor, sei lá, chorar primeiro. Ou fazer isso daqui... Eu pensei que tava tudo certo e que eu já poderia sair por aí distribuindo sorrisos de novo. Mas percebi que não: quando saio de um 'problema', outro logo aparece e acaba com toda a minha paz de menos de vinte e quatro horas. Não que "o jardim do vizinho seja mais verde", na verdade, eu tô com tanta coisa na cabeça que mal consigo olhar outros problemas, se não forem meus. Essa dor que tá aqui aparentemente não vai passar tão cedo. Realmente tenho que ouvir uma boa MPB, conversar sozinha, chorar no banho, passar um dia inteiro com a natureza - e ninguém mais - pra ver se posso voltar a ser "poética", ou para que pelo menos eu possa voltar a sentir a ponto de escrever. Por enquanto é só. Mais uma vez falei de mim. Mas é que eu tô pedindo socorro, porém "gritando em silêncio".


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