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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Do outro lado da porta

Eu não vou mais te prender, juro. Já chega, né? Chega desse jogo doido de perseguição, até parece que somos duas crianças que não usam mais seu brinquedo favorito, porém não deixa mais ninguém pegar nele. Só que no nosso caso, o brinquedo de um é o outro. E a gente não se solta, não se larga, não se deixa pra ninguém resolver olhar; pra ninguém resolver cuidar de vez. Vai embora, mas vai agora enquanto não dói. Só tenho uma condição: que bata de uma vez essa maldita porta. Durante todas as suas idas e vindas a porta ficou encostada. Meu caro, você não sabe o prejuízo emocional que nos causa essa porta encostada. Isso te dá o direito de ir e vir quando e como quer. Ei, não vem com essa de que sempre me pertenceu, por favor. Se fosse assim, nunca teria aberto a porta pra sair da outra vez. 
Tranque a porta por fora, tira essa chave de mim. Quero que esconda a chave de si, jogue-a fora, sei lá. Só não entra mais aqui pra bagunçar tudo, como sempre faz; eu tô cansada de arrumar pra nada. Se distrai, vai embora; se esconde de mim. Pra sempre. Já que não tem culpa, não tem piedade, vai. Mas não volta mais.

domingo, 25 de agosto de 2013

Não tem quando você rói as unhas de nervoso, tem frio na barriga, sorri do nada, pula, canta, é feliz sem motivo, se sente em paz? É, o nome disso é amor. Sentimento esse que nos faz transbordar de felicidade. Com a gente foi assim! Deus nos fez um para o outro, nós fazemos o encaixe perfeito, sabemos como agradar um ao outro sem precisar de uma palavra, nos entendemos num olhar. Nossa sintonia nos assusta as vezes. Somos um casal abençoado, e nosso futuro é lindo. As coisas pra gente aconteceram no tempo de Deus, tudo na hora certa. Esse amor é forte, é lindo, maravilhoso, abençoado, infinito. É com certeza, muito mais do que paixão, não vai passar. Enfrentaremos tudo, sem deixar de agradecer à Deus por tamanha felicidade, pois não há nada na terra que possa abalar esse amor, porque nossa proteção vem dos Céus. Que seja eterno enquanto dure. E que dure para sempre

domingo, 4 de agosto de 2013

Flagelo


É bem como eu disse: esse amor me mata mas me alimenta. Ausência que machuca, presença que alegra. Você, você. Toda essa bagunça tem como nome o seu nome. Porque é você quem me faz oscilar entre amor e ódio; entre amor e dor (porém, veja bem... amor é dor). E é por você que eu morro um pouquinho por dia. 
Só que o teu sorriso paga tudo. A tua presença vale a pena. Eu já disse que você me faz oscilar, né? E é por isso que eu choro e passa, que eu sofro e passa: você (ou esse sentimento unilateral que um dia vai acabar me matando) me faz feliz quando tá perto. E lembro de ter lido em alguma placa de viaduto por aí, que "se te faz feliz, não deixa escapar". É por isso que ainda tô aqui; por não te deixar escapar, por viver nessa felicidade alternada de com e sem você. Mas eu não ligo, o autoflagelo é válido... a semi alegria que sua presença proporciona faz com que tudo termine bem.