Inclinou a cabeça no banco do carro e parou pra pensar. Em meio aos pensamentos, viu que o que mais fazia falta era o passado que deixou pra trás, por vontade de viver coisas novas. As experiências não foram tão boas quanto o esperado. Sorriu inconscientemente... e se pegou sorrindo, só pra rir do próprio sorriso depois. Ela era linda, mas andava com uma feiura desconhecida no olhar. Eu conhecia essa 'feiura' de longe, se chamava tristeza, que vinha da saudade. Saudade de estar perto, saudade de sentir falta, de fazer falta. Saudade daquilo que a fazia vibrar de verdade. Saudade daquilo que trazia a emoção, daquilo que tocava a pele. Não que todo aquele outro sentimento tenha sido uma mentira, mas é que ela realmente precisava de uma injeção de verdade nas veias, só pra fazer com que voltasse pra realidade.
Por achar que nada era como queria, decidiu mudar e fazer de acordo com sua vontade. Mudou, mas mudou pra ver o que fazia falta, pra sentir na pele o que não dizia mais sentir. E sentiu. Nunca a vi sorrir por sentir dor, nunca a vi sorrir por sentir saudade, apenas ali naquela hora... e que sorriso lindo, sem toda aquela feiura impressa. Decidiu se perdoar e a partir dali viver com sua verdade: sem finais felizes, sem conquistas fáceis. Mas com a batalha interna fascinante de descobrir em si o brilho e o sentido das decisões mal tomadas, as reações das suas ações. E por mais clichê que pareça, é necessário ver de longe pra querer por perto.
Por achar que nada era como queria, decidiu mudar e fazer de acordo com sua vontade. Mudou, mas mudou pra ver o que fazia falta, pra sentir na pele o que não dizia mais sentir. E sentiu. Nunca a vi sorrir por sentir dor, nunca a vi sorrir por sentir saudade, apenas ali naquela hora... e que sorriso lindo, sem toda aquela feiura impressa. Decidiu se perdoar e a partir dali viver com sua verdade: sem finais felizes, sem conquistas fáceis. Mas com a batalha interna fascinante de descobrir em si o brilho e o sentido das decisões mal tomadas, as reações das suas ações. E por mais clichê que pareça, é necessário ver de longe pra querer por perto.
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