Um sentimento particularmente tão forte que não havia comparativos, mas, ao ser generalizado, era só mais um. Só mais uma historinha de amor-mal-resolvido que meu coração insistia em alertar que era diferente, só nosso, intenso, eterno. Que nada! Não passava de letras emboladas e declarações feitas, quase que tiradas daqueles blogs (terríveis) com mensagens prontas. Um amor que não via, ouvia... que não sentia nada. Egoísta. Um amor que era desejo - desejo de ser amor. Distraídos fomos nós, eu e meu coração, pela ousadia de imaginar que um dia você saísse do outro lado da tela ou sequer, fizesse meu celular tocar.
Porém, contudo, entretanto, todavia, foi bom. "Apesar dos pesares", foi bom. Particularmente verdadeiro. Um tudo, em tão pouco tempo. Por um segundo, foi amor: no segundo em que eu chorei e ousei me declarar, um segundo sem nenhum sinal de lucidez, sanidade ou qualquer outro atestado de normalidade mental. Pois lágrimas são, em sua maioria, sinais de dor; e até mesmo a dor já é um sentimento (puro, por sinal). Enfim, livres desse sentimento que mal é paixão. E felicidades, querido; por um segundo, meu querido.