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terça-feira, 11 de junho de 2013

Mesmo sem tocar, toca a alma.




Agora ela acredita que as coisas sempre acontecem por um motivo. Um motivo desconhecido, na verdade. Mas sempre acontecem. E ainda não sabe porque foi que aconteceu e acabou virando seu dia. Ao se lembrar sorri e sonha, como se voltar no tempo fosse algo possível. Resumiu aquele amor ao nome dele escrito em sua palheta: intocável, sensível, guardado num canto pessoalmente sagrado, que é pra não estragar, não desgastar, mas pra ser sempre visto, contemplado. Teve que aprender com os erros, sim; porque o nome dele já está se apagando, naquela palheta, de tanto mexer, de tanto tocar, com suas mãos impuras o doce presente. 
Ele sempre será seu sonho bom, seu ponto de paz e a única pessoa capaz de se importar com ela, sem esperar nada em troca. Por mais que seja chamada de 'a mesma bobinha', por não saber se as mudanças que ele sofreu foram boas ou ruins ela sempre encontrará nele (nas lembranças dele) uma segurança e uma esperança. 
Ele a abastece de emoções e ela, pra ele? Quem é que vai um dia saber? ...